sábado, 12 de janeiro de 2008

Ano novo...grande merda.



É. 2008 chegou.

E o sol continua brilhando igual, eu continuo gorda e pobre, os morros continuam repletos de bandidos, o PT continua roubando...enfim, tá tudo a mesma merda.

A única coisa que mudou é que o blog saiu do hiatus. Só tenho mais uma prova, na segunda-feira, e então terei tempo de me dedicar TOTALMENTE a vocês. Que emoção, não?
Ah, e tem mais uma coisa que vai mudar. Em julho, faço 24 anos. Imaginem a minha felicidade.

Mas enfim...
Penei pra encontrar um assunto, e acho que desta vez vou falar de homens e crianças.

Por quê?
Simples. Foram esses dois os grandes assuntos do meu dia.

Existe na minha família um problema, um homem que está dando trabalho como uma criança. Não sabemos mais o que fazer com ele. Mas a questão é que em um momento como esse, de tensão familiar, grandes verdades que ficaram entaladas na garganta vêm à tona. E minha mãe comentava comigo sobre como essa pessoa era uma criança mimada, e sobre como ele se tornou
um homem mimado.
É curiosa a coincidência. Estava eu, hoje, no cabelereiro, conversando com a Lane, a adorável pessoa que cuida das minhas madeixas multicolores, e estávamos conversando sobre homens.
Ela perguntou se eu já havia conseguido um namorado. Sim, adivinhem, essa foi mais uma coisa que não mudou em 2008 - continuo solteirinha da silva.
Respondi a ela que não, e que estava muito bem com isso pois estava cansada de homens imaturos.

Isso merece mais um dos meus famosos parênteses...
Sabem o que é um homem imaturo? É aquele que esperneia quando os pais dão um computador e ele não agrada (isso porque o marmanjo tem mais de 20), é aquele que anda no shopping te pedindo guloseimas como se tivesse 5 anos de idade. Sim, eu já passei por isso.

Voltando ao assunto...
Já perceberam como, nos tempos de hoje, há excesso de homens-crianças?
Não, isso não acontece com as mulheres, antes que um engraçadinho venha falar. Com as mulheres acontece o problema contrário, são pirralhas que ao descobrir que, sentadas no vaso sanitário, conseguem pôr os pés no chão, acham que viraram sex machines, que podem dar mais que chuchu na feira.
No caso dos homens, não. Você acha aos montes criaturas de 20 anos que se comportam como se tivessem 12. E pior que isso, criaturas de 30 que se comportam como se tivessem 18.
Isso está beirando as raias do absurdo. Essa época do verão, no subúrbio, é uma tristeza: por onde eu vá, acho burros velhos empinando pipa. Com cerol, claro. E, claro, gritando "avoou" o tempo todo.
O problema em si não é empinar pipa. O problema-mor é que eles se misturam às crianças, fica aquele carnaval sem pé nem cabeça, e a maioria deles não faz mais NADA de realmente útil o dia todo, só empinar a porcaria das pipas. Mulher em casa? Filhos? Trabalho? Estudo? Ah, não, tem a pipa, que é mais importante! Ihhh, AVOOU!

Isso pode parecer tragicômico, mas em outras situações não é tão engraçado assim.
Quando anjinhos cuti-cuti de 20 e lá vai fumaça resolvem espancar empregadas e seus pais os defendem alegando imaturidade ou a tenra idade dos menininhos, a gente começa a ter consciência do ponto a que isso está chegando.

Mas sei lá. Fico eu, aqui, contemplando a porta do jardim de infância, esperando que dele saia alguém decente. Para nunca mais entrar.

2 comentários:

R disse...

Você parece levar uma vida divertida. = )

Realmente parece que muitos homens confundem a frase "ter a alma de um menino" com "se comportar como um menino". Alguns levam isso às últimas conseqüências.

Uma vez um moleque (de 19 anos) realizou uma "vingança" contra um amigo meu que havia se desentendido verbalmente com ele: o indivíduo simplesmente esvaziou um pote de mostarda na entrada de ar do carro do meu amigo, quando este não estava por perto. Ora, uma atitude infantil deve ser tratada como tal, e a reação do meu amigo foi óbvia: levou o carro para a casa dos pais do moleque e pediu que eles pagassem pela limpeza completa.

Esses homens-crianças são muito mais comuns em famílias de classe média-alta. Geralmente são filhos de pais que conseguiram se dar bem na vida e que, por terem vivido uma infância humilde, querem dar tudo do bom e do melhor aos filhos. Isso me leva à conclusão de que deveria existir um curso compulsório chamado "como educar seu filho" em todas as maternidades do país. Ou então o curso "como ter bom senso"... garanto que teria uma alta procura.

Kika disse...

Porra, faça uma atualização decente, preguiça!! XD