quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Mulher de verdade


Não, não estou falando da Amélia. Até porque, pra mim, uma mulher que age como escrava, condescendente com comportamentos absurdos e mais do que tudo, sem a MENOR vaidade pode ser tudo, menos uma mulher de verdade. Pode sim, ser uma mulher dos sonhos, conveniente a quem interessa e não é capaz de arrumar algo melhor.

Mas enfim, vamos ao que interessa.
Ontem estava dando uma olhada nas fotos da Marilyn Monroe. Sim, aquelas feitas pouco antes de sua morte, as que estão presas na Receita.

Aquela mulher é de deixar pasmo qualquer um.
Se eu vejo fotos de musas de outros tempos, como por exemplo a Sophia Loren ou mesmo a brasileira Martha Rocha, posso achá-las bonitas esteticamente, mas acho as fotos estranhas, antiquadas, como se só tivessem valor histórico. Não consigo achar sexy qualquer foto que seja da Martha Rocha.
No entanto, as fotos da Marilyn parecem ser atemporais. Balzaquiana, infeliz, com uma cicatriz de cirurgia na barriga - nada disso importa. Ela parecia ter uma luz própria, uma espécie de magnetismo, sei lá. Sei que sou mulher e não sei se tenho muito crédito nesse tipo de análise, mas eu acho que ela, se não foi a mulher mais bonita do mundo, foi a MAIS mulher.

Nem venham com besteiras do tipo, "arghhh, você está escolhendo um sex symbol como a mulher MAIS mulher??? e as pobres coitadas que se esforçam todo dia blá blá blá".
Em primeiro lugar, eu ODEIO gente politicamente correta, vaza.
Mas, de qualquer forma, esclareço logo: neste post, não estou falando de mulher em sentido amplo, estou desconsiderando muitos aspectos.

Falo da mulher em seu sentido mais estrito, seu sentido mais natural e básico: a mulher como fêmea humana. A mulher como uma "predadora de homens".

Sem dúvidas Marilyn foi uma das maiores predadoras de homens da história. Os que ela não pegou efetivamente ficaram mesmerizados por suas aparições na TV e revistas, hipnotizados por ela da mesma forma. Olhando aquelas fotos, fiquei imaginando se ela não fosse uma famosa diva americana de cinqüenta anos atrás e fosse, na verdade, uma brasileira que morasse aqui pertinho de casa. Com certeza seria o tipo de pessoa que eu iria querer ver FORA do círculo de amizades de qualquer amigo colorido/namorado/marido.

Todas as mulheres temem uma mulher como Marilyn em suas vidas.
Todas as mulheres (mesmo que neguem) sonham ser como ela. Porque isso é primitivo; qualquer mulher gosta de ser desejada. Ser como ela seria o ápice: ser desejada por todos, estar no topo, venerada até mesmo décadas após sua morte - de uma certa maneira, aliás, imortal em sua beleza de 36 anos. Ofuscar qualquer outra mulher num raio de 20 km e ter qualquer homem a seus pés.

O problema começa com aquela simples frase:

Quem pode pode, quem não pode se sacode.

Discordo daqueles comerciais que dizem que qualquer pessoa pode ser linda e sexy. Coisinha bem tendenciosa mesmo, pra deixar algumas felizes graças a mentiras. Vocês acreditam mesmo que qualquer uma pode se tornar uma Marilyn com muito esforço, cosméticos e pura e simples atitude positiva? Tss.

Sensualidade é algo que não pode ser aprendido e não pode ser descrito em palavras; está dentro da pessoa, cada um desenvolve mais ou menos de acordo com a sua capacidade e essa mesma capacidade limita o quanto você pode evoluir. Norma Jean Baker naturalmente não era daquele jeito aos 5 anos de idade, ela evoluiu ao longo do tempo, mas de acordo com a sua capacidade natural. Não adianta: algumas mulheres são naturalmente sensuais, outras são menos e a maioria não é nem um pouco.

A sensualidade também depende da aparência; se você é feio(a) como o cão chupando manga, pode ser a reencarnação da Marilyn que não adianta. E é por isso que as pessoas tendem a confundir: a beleza pode sim ser melhorada, e dela depende a sensualidade. Porém, se você fica bonita, isso não quer dizer que fica sensual automaticamente. A maioria, aliás, fica muito aquém disso.

O problema é que mulher (agora no sentido não sexual, mas cerebral mesmo; a cabeça feminina, com suas TPMs, seus medos, suas obsessões) nunca se dá por satisfeita. Ao invés de tentar desenvolver sua própria sensualidade aos seus limites máximos, algumas ultrapassam esses limites e se tornam caricatas. Suponho que uma camisolinha transparente de oncinha deva ficar linda em uma mulher com corpo de atriz da Globo, mas será que fica tão legal assim numa senhora de uns 50 anos de idade obesa?

Pois é, mas vocês vão achar na Internet trocentos sites vendendo camisolinhas com essa descrição com tamanho XGG. Tenho minhas dúvidas se um homem padrãozinho, normal (não fetichista) vai achar o máximo uma geléia balançando em cima da cama com um pedacinho de pano preto transparente em cima.

Pior que isso é a mulher que é bonita mas não consegue ser sensual.
Já vi em trocentas revistas/sites de ajuda emocional: a mulher entra em contato, enche a própria bola, "sou loura, peituda, bunduda, linda e gostosa, com corpo perfeito, mas ninguém olha pra mim, olham pra aquelas mocréias feias". Ou seja, ela tentou melhorar pela aparência, mas só isso não adianta, amiguinha. O máximo que ela vai conseguir é ser mal comida ocasionalmente. Não vai conseguir deixar nenhum homem enlouquecido por ela por mais tempo que as horas que foram pagas no motel barato.

Algumas dessas mulheres passam a tender à vulgaridade. E, como todos sabemos, ser vulgar é bem diferente de ser sensual. É como comparar uma baladinha pop besta com uma música de teor realmente artístico: muitos vão gostar da primeira, simplesmente por não terem senso, mas aqueles que realmente PRESTAM vão preferir a segunda.

E eu não sei as outras, mas prefiro os que prestam. Antes escolher entre poucos bons que entre muitos ruins.

Estou escrevendo este post não apenas por causa das fotos da Marilyn Monroe, mas também por causa das ABERRAÇÕES que tenho visto no Orkut, mulheres ridículas sem um pingo de semancol expondo o corpo (ou as banhas que dificultam vê-lo) achando que são sensuais mas não passam, mediocremente, de uma vulgaridade porca. Não vou citar nomes nem nada, só dou uma dica: procurem em comunidades de fetichistas, procurem usuários com nome de funkeiros e na "Perfis de Gente que se Acha". Não sei dizer se dá vontade de rir, de chorar ou de vomitar.

Obs.: Esqueçam meu momento existencial do post anterior, estou me aturando melhor ultimamente.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Por que "rebeldia com causa"?

Status: Momento existencial. Beware!
Ouvindo: Lifehouse - Everything

Alguns que passem por este blog devem se perguntar.
""Por que Rebeldia com Causa"? Aposto que a dona desse blog não deve ser nenhuma drogada porra-louca, deve ser uma nerd bizarra que não tem nada mais interessante pra fazer da vida. "

De fato, sou apenas uma nerd bizarra. Nunca usei nenhuma droga famosa como cocaína ou maconha, há tempos não arrumo namorado (e não me esforço pra arrumar) e a coisa mais interessante que faço na vida é estudar.

Recentemente li em um blog sobre música (acho que foi o do Jamari França) que a geração atual não tem mais sobre o que se rebelar, que coisas como "emos" existem como algo a preencher esse vácuo: punks, grunges, hippies, todos eles tinham uma razão de ser e atualmente não há uma razão para ser rebelde, a "rebeldia" desses jovens nada mais é que a expressão de um total vazio, de uma ausência de qualquer coisa.

Aí eu pergunto...
Isso já não é motivo suficiente para enlouquecer?

Sou parte dessa geração vazia. Eu não vejo um futuro à minha frente que me agrade; não tenho pessoas a quem seguir, valores a respeitar. Eu sinto que estou mais e mais sozinha; e acho, profundamente, que sempre estivemos sozinhos, e é apenas a nossa geração que começa a tomar consciência de que não somos uma sociedade, e sim um grupo de indivíduos. Pode parecer a mesma coisa, mas não é.

A idéia não é nem mesmo ruim. É apenas perturbadora, porque somos os primeiros a percebê-la completamente, ainda não nos acostumamos. É como pensar que Deus não existe: é assustador no início, mas podem acreditar, depois de um tempo você se sente tão liberto, tão feliz consigo mesmo.

Estou aqui, numa noite de sexta-feira, ouvindo uma música depressiva (agora tá tocando Solitary Ground do Epica), com uma garrafa de vinho do lado, e sei que não estou chorando por que estou bêbada. Na verdade, nem mesmo há um motivo. O problema é que não há motivo nenhum.

Há alguns anos, desejei ser "nós todos"; pensava que ainda queria ser "nós dois".
Depois de um tempo, descobri-me que queria ser apenas "eu".

E hoje nem isso sei se quero ser.

O jovem de 30 anos atrás se rebelava contra o "sistema", contra a "sociedade", contra a ordem das coisas, contra o rabo dele, enfim, contra algo que existia.

Eu, e tenho certeza de que muitos estão na mesma situação, me rebelo contra mim mesma, ou ao menos contra meus sonhos vazios e minhas expectativas, meu medo de confiar nas pessoas, na raiva que tenho da minha aparência, dos meus fracassos, de não ser o que eu deveria ser.

De não corresponder às expectativas que eu mesma depositei em mim.

Eu me rebelo por algo que "não há". A causa da minha rebeldia é o vazio.
É uma inquietação, uma dor que vai crescendo, que eu nunca consigo explicar, é puro paradoxo, é sorrir com vontade de chorar, é viver com vontade de morrer o tempo todo.

Por que estou jogando minha vida pelo ralo?
E por que não consigo mudar isso?

Tá, estou estudando, cuidando do meu futuro, mas que se foda, de que adianta?
Meu "futuro" é meu sonho?

Eu não agüento mais trabalhar e estudar o dia inteiro. Não agüento mais não saber o que são amigos, não poder sair, não poder malhar e ficar uma porca gorda e horrorosa. Eu me odeio, e odeio todas as pessoas que me cercam e me fazem agir dessa maneira.

Se é pra me destruir, por que não morro de uma vez?

(merda, tá tocando a Sonata ao Luar de Beethoven, Winamp fdp)

Hoje fiquei pensando nisso, no dinheiro que vou ganhar no futuro pra poder ficar como eu realmente quero, comprando coisas que gosto, fazendo plásticas, aprendendo tudo o que eu quiser, desde línguas exóticas até dança. Mas até eu ter dinheiro suficiente pra isso vou ser uma velha caquética - e mesmo que eu arranje o dinheiro, não terei o tempo.

Então pra que estou fazendo tudo isso?!
Pra nada?

Juro que nessas horas dá vontade de tomar uma caixa inteira de Dualid e ir dormir.

Enfim, é exatamente isso que sou: uma nerd infeliz, imersa em trabalho, de saco cheio de viver, farta de todas as pessoas desse mundo, inebriada em vinho e femproporex.

Eu não quero que ninguém me ame, não quero que ninguém me console. Na verdade, quero apenas que tudo e todos se explodam e vão pra puta que pariu.

_____________________________

Quando era criança, eu queria presentes. Mas minha mãe só me dava no aniversário e no Natal.
Portanto, minha infância consistia apenas de 6 meses esperando pelo aniversário, mais 6 meses esperando pelo Natal. O que eu fazia nesse meio tempo era supérfluo; o que importava eram os presentes que eu iria ganhar.
Minha mãe nunca me ouve, ela gosta de dizer que "eu era SIM" feliz quando criança, mas ela diz isso porque é conveniente pra ela, ela SABE como eu me sentia e me sinto?
Ela, que ignorou todos os meus apelos desesperados para trocar de escola enquanto eu era massacrada psicologicamente até mesmo por professores? Ela pensa que eu esqueci.

Dizem que a pessoa evolui quando não é mimada, eu acho que talvez tenha evoluído, mas preferia ser uma mimada, uma filhinha de papai imatura e feliz.

Eu ainda hoje continuo esperando pelos presentes.
Minha vida atualmente consiste em esperar pela grana que ganharei como advogada. Até lá, não faço porra nenhuma de relevante a não ser aguardar esse grande momento.

Mas pra que eu quero esse dinheiro? Quando eu o ganhar, vai valer a pena todo esse sacrifício?

Por que sou tão covarde? Por que não consigo acabar com isso?

Enfim, essa é a causa da minha rebeldia. Prazer, Bruna.
Boa noite.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Pérolas da Net II

O Globo Online (de novo). Comentários sobre aquele caso horroroso do bebê atirado na água.

Eis que tudo descamba para uma típica discussão pró-aborto x contra-aborto. E os pró-aborto surgem com uma estatística IRREFUTÁVEL!

01/10/2007 - 16h 48m
90% ou mais das gravidezes que ocorrem no Brasil devem ser indesejáveis na hora em que a mulher fica sabendo.



HAHAHHAAHAHHAHHAAHAHAAHAH xDDD

(obs.: o autor do astuto comentário acima, claro, é alguém que sabe tudo sobre como se sentir ao estar grávida: um homem.)

sábado, 29 de setembro de 2007

Desventuras no ERED

Status: Péssimo humor, sentada na frente do pc, se entupindo de comida como, aliás, eu sempre faço quando estou de mau humor.
Ouvindo: Draconian - A Slumber Did My Spirit Seal


ERED. Uma sigla, que para muita gente não deve significar nada.
Para mim, no entanto, significa muitas coisas.

Significou, em primeiro lugar, um fim de semana perdido.
Tive que ir à UERJ hoje, e amanhã também terei novamente que estar lá. Por causa do maldito ERED.

Existe um significado mais simples. ERED é a sigla para Encontro Regional dos Estudantes de Direito. É precisamente por isso que perdi meu final de semana precioso, ao qual devoto meu sagrado ócio: porque, indiretamente, precisava das 25 horas de atividades complementares do ERED. Afinal, já estou no terceiro período e tenho...huh...4 horas das 240 que tenho que ter até o fim da faculdade. Legal, né?

Além disso, significou 10 reais jogados no lixo. Sim, exatamente isso.

"Nossa, que horror de estudante você é, Bruna. Toda essa revolta por causa de umas edificantes e construtivas palestras?"

Eu gosto de palestras. Eu gosto de livros. Eu gosto de toda e qualquer coisa que me faça pensar e aumente meu nível de conhecimento a respeito de alguma coisa.

E é exatamente por isso que eu EXECRO esse ERED. É a coisa mais nojenta do mundo.
Eis o significado mais vasto para essa pequena e aparentemente inocente palavrinha.

O ambiente acadêmico pressupõe pesquisa. Pressupõe debate e contraposição de idéias. Pressupõe riqueza de produção, e presume-se que seja o lugar onde jovens aprendem a pensar de forma crítica. É exatamente por isso que o ERED é abominável.

Eu jamais havia visto uma articulação tão horrorosa de lavagem cerebral diante dos meus olhos tão descaradamente, e no ÚLTIMO ambiente em que isso deveria acontecer. É a antítese do ambiente universitário: ao invés de fazer os jovens pensarem, enterrar idéias em suas cabeças.

Vejamos. Vamos transcrever, para começar, alguns trechos do folder do ERED:

"...uma verdadeira gestão violenta das camadas populares socialmente excluídas.(...)vemos que o valor da vida e da dignidade humana de uma determinada parcela dos cidadãos (que podem ser recortados por sua etnia, faixa etária, segmento social e geografia urbana ou rural) está se tornando descartável(...), e cada vez mais o regime político nacional desenvolve e aprimora um novo "estilo" de fascismo social. "

Como vocês podem ver, a linha ideológica do ERED não é NADA tendenciosa. Imagina! A neutralidade transpira por essas belas letras.

O tema escolhido foi "O Tratamento Penal da Miséria". Como eles dizem, um tema bem "atual" (a violência para esses professores que vivem no mundo da fantasia e para esses alunos que vivem no mundo do baseado, naturalmente, só começou a existir com o filme Tropa de Elite). Naturalmente isso não deve ter nada a ver com o incômodo deles com o fato da população, cansada de ser saco de pancada e alvo de tiro, ter eleito um policial - torturador, sim; violento, sim; mas que FAZ ALGUMA COISA - como seu herói nacional. Nada!

Pra começar, eles precisam entender que a culpa é deles.
Recentemente, li no O Globo Online uma crônica de um demagogozinho qualquer que dizia que o assustador era pensar em "como nos tornamos pessoas assim".

Ah, como será?
Talvez seja olhando pela janela e vendo balas traçantes, passando com a cabeça baixa na Linha Vermelha, chorando nossos filhos, pais, irmãos, maridos e esposas mortos numa guerra estúpida e contra a qual eles fazem questão de IMPEDIR qualquer reação enérgica.

Vocês criaram o monstro.
Sorry.

Continuando, enfim.
O ERED, essa conferência de fachada com óbvios objetivos políticos de reação ao filme Tropa de Elite, seguiu pelas três palestras em que vi com uma militância de esquerda da qual eles deveriam ter VERGONHA, especialmente sendo professores. Não havia nenhuma pessoa que defendesse o outro lado - e é CLARO que essas pessoas existem - convenientemente, só havia marxistas-leninistas pra todo lado. Até - pasmem - representante do MST foi convidada pra palestrar - e o que DIABOS sem-terra sabe sobre violência urbana?!

Quanto ao conteúdo apresentado...
Bem, devo dizer que esses palestrantes devem ser discípulos do David Copperfield.
Eles sabem tudo sobre ilusionismo!

Ilusionismo é desviar a atenção do espectador para que ele não veja o que há de relevante, e acredite no inacreditável que foi mostrado a ele. E é exatamente o que eles fazem!

Ao falar da população carcerária, ao invés de se concentrar nos DELITOS cometidos por eles - que não foram parar na cadeia soltando pipa - fazem questão de explanar o quanto todos eles são pretos, pobres, jovens e tudo o mais. E o que diabos isso tem a ver? Sim, mais pobres vão para a cadeia - porque POBRES ROUBAM MAIS (mais quantitativamente, é provável que não qualitativamente). Mas não é o governo que é seleciona os pobres, tipo "MWAHAHAHA, vou catar uns pobres pra jogar aqui"; do jeito que eles falavam, parecia que havia em andamento um plano pra acabar com os pobres atirando todos eles nas cadeias, mais ou menos como Hitler fazia com os judeus, o que é uma hipótese tão RIDÍCULA que nem vou comentar. Tipo, "a sociedade capitalista (ou A ZELITE, o que aliás foi repetido tantas e tantas vezes que meu ouvido dói) pretente eliminar massivamente os excluídos".

Desviar a atenção é com eles mesmos. A sociedade - não apenas a elite econômica, mas também a classe média que de elite não tem nada e, mais do que qualquer outro, os POBRES HONESTOS QUE VIVEM OPRIMIDOS POR BANDIDOS NOS MORROS - querem se livrar dessa escória desgraçada. Eles acusam seus opositores ideológicos de nazismo, mas tem coisa mais nazista que atribuir um futuro sombrio a uma pessoa só porque ela nasceu em determinada classe social ou com uma cor "x"?

Tipo, "é preto e pobre, portanto será bandido; logo, será preso ou morto em breve"

Que que há!

E todas as mães, pobres donas de casa que lutam para seus filhos não serem aliciados pelo tráfico ainda crianças? E todos os pais de família, porteiros, garis ou mesmo POLICIAIS, que descem e sobem o morro todo dia com medo? Negros trabalhadores, são bandidos também?

Essas cadeias estão todas abarrotadas de pobres meninos honestos, condenados apenas por sua cor? Vão catar coquinho na descida!

Falam das execuções policiais. Que seja, há execuções sim; mas eles têm a pachorra de dizer que a maioria é gente inocente. DU-VI-DO.

Bandido tem que ir pra cadeia, bandido tem que ser reprimido e morto se necessário - seja branco, preto, pobre ou rico. Se brancos e ricos não vão pra cadeia é ESSE o problema que tem que ser solucionado. Não é deixando soltos os bandidos pretos e pobres, não.

Outra que eu tive que ouvir, porque é melhor que ser surda (essa proferida por um deputado estadual, horror, horror): "...e as prisões interessam a aqueles que lucram com elas, afinal, tem-se em mente um projeto de privatização das cadeias".

Aí é que está o grande ponto. Aí é que entra a pena de morte.
Não tem que ficar construindo um monte de cadeia. Tem que matar quem não vai se recuperar de qualquer jeito - especialmente membros de facções do crime organizado. O raciocínio que eles querem incutir na mente das pessoas é: "A-há! Não pode deixar preso! Isso é mais uma maquinação do demônio capitalista!"

E Gramsci sorri no seu túmulo.

Mas pior do que tudo é assistir à desqualificação de tudo o que se opõe a esses senhores.
Tropa de Elite torna-se Tropa das Elites; "filme fascista, que eu fiz questão de assistir pirata"; sim, essa eu ouvi de um dos professores, que enche a boca pra falar da sagrada Constituição, mas não parece ter o mesmo apreço pelas leis de direitos autorais. E o pior (nessa eu quase levantei e saí): ao falar do Cansei (frisando que eu não GOSTO do Cansei: é um movimento que tem os argumentos corretos, mas um fundo completamente oportunista, que não tem a legitimidade para falar em nome da classe média e que nem esperou os corpos dos mortos no acidente da TAM esfriarem para fazer politicagem), tomando como exemplo uma foto em que aparecem Ivete Sangalo, Ana Maria Braga, Regina Duarte e Hebe Camargo, esse mesmo professor comparou a posição da mão delas sobre o coração com uma saudação nazista...e, simultaneamente, desqualificando a opinião das mesmas, como se a Regina Duarte não tivesse credibilidade só porque nunca apoiou o Lula (sinto-me simpática à idéia contrária, que coisa) ou que a Ana Maria Braga não tem direito de opinar porque mostra receitinhas de manhã e anda com um "bofe" mais novo (os petistas de plantão podiam divulgar essas idéias para as donas de casa na época das eleições). Sou indiferente à Regina Duarte, não gosto da Ivete Sangalo nem da Ana Maria Braga e detesto a Hebe do fundo do meu coração, mas acho que o que elas fazem em suas vidas pessoais, profissionais ou mesmo seus posicionamentos políticos não as tornam retardadas mentais incapazes de emitir opinião, uma vez que TODOS OS CIDADÃOS têm esse direito - mesmo que alguns, talvez, não devessem ter, como esses irresponsáveis que estou sendo obrigada a ouvir.

E que venha mais um dia de ERED...

sábado, 22 de setembro de 2007

Hell de Janeiro


Status: Deprimida e comendo pra afastar a depressão (e que se foda o peso)
Ouvindo: Within Temptation - Say My Name (sim, isso não ajuda a afastar a depressão)

Ontem era uma sexta-feira feliz (redundância). Eram 21:20 da noite, e eu estava voltando satisfeita para casa.

FINALMENTE! Livre do trabalho, da faculdade, de todas aquelas pessoas entediantes e irritantes que eu atendo.

O melhor do final de semana, pra mim, não é o que eu VOU fazer, e sim o que eu NÃO VOU fazer. Não trabalhar é a melhor coisa do mundo; se eu fosse rica, vegetaria. Eu não trabalho porque gosto, nasci para vagabundear. Adoro ficar sentada, deitada, dormir e exploro quem eu puder mesmo, na cara dura. Porém, isso não me torna vagal no ambiente de trabalho - tenho profissionalismo suficiente pra cumprir com todos os meus deveres, uma vez que me prontifiquei a assumir responsabilidades e aborrecimentos (mais dos segundos que das primeiras) em troca de um salário. Talvez seja por isso que fico tão feliz quando chega o final de semana: eu vou de 8 a 80, em alguns momentos sou a típica porra-louca, em outros sou o ser mais certinho do mundo - e no trabalho sou exatamente esse ser chato que toma todos os problemas pra si e quer resolver coisas que levam um mês pra serem resolvidas em uma hora; no fim, acabo demolida de tanta estafa, torcendo pra tortura terminar, porque eu masoquistamente aumento minha própria carga de trabalho, mesmo odiando.

Resumindo: veio aquele momento mágico, em que meu professor de Direito Internacional Público disse: "...e na aula que vem, nós...", e eu irrompi pela porta sem ouvir o resto.
O fim de semana! A carta de alforria! A razão pela qual trabalhei como um burro de carga de segunda a sexta!

Entrei no ônibus, que veio rápido. Que maravilha! Estava lotado, mas nada é perfeito (e na minha vida, tudo tende a ser imperfeito além do normal, por isso nem reclamei (muito)). Ele vinha rápido pelas ruas, sem pegar engarrafamento - que raridade! Foi como um trovão...Maracanã, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Méier - passavam como um raio pela janela.

(Já mencionei que os motoristas do 383 são meio suicidas, né? Pensando bem, acho que não. Um dia eu conto. Ih, agora que estou percebendo...se eu morrer um dia numa batida do 383, este relato ficará documentado aqui, hihihi, a Sônia Abrão vai dizer que eu, "uma menina nova e cheia de vida, que coisa mais triste", estava prevendo minha morte...e daí pra cartas "psicografadas" é um pulo...)

(...chega de viagens, Bruna. Vamos à viagem que interessa.)

Continuando...
Eis que eu, distraidamente, olhava pela janela quando o 383 passava pela estação do trem do Méier em direção ao Engenho de Dentro. O Engenhão brilhava, na distância. Tudo parecia lindo, perfeito, meu final de semana dourado começando (tá, eu preciso repetir pra enfatizar o quanto eu AMO não trabalhar). Porém, eu ouço a palavra mágica, o "Avada Kedavra" carioca:

- É TIRO!

Eu estava em frente à porta de trás do ônibus, de pé; pude apenas vislumbrar as pessoas se jogando ao chão - "ao chão" é bondade, umas em cima das outras, pois o ônibus estava entulhado de gente - como se fossem um dominó vivo e com vontade própria, caindo primeiro os passageiros mais à frente e por último os da parte de trás: leia-se EU. Eu caí em cima de uma garota, um negão de 2 metros caiu em cima de mim e eu ainda estou incerta quanto ao fato de não ter quebrado nenhum osso. Parecia uma versão pesadelo de uma suruba.

Vale comentar a reação do carioca quanto à frase tão curta e tão significativa: "tiro".

Acho que em qualquer cidade do mundo, se alguém gritar "tiro" as pessoas não se jogam imediatamente no chão. Elas devem olhar umas para a cara das outras, rindo e pensando, "É maluco?", ou "Como assim tiro?". Tiros, para essas pessoas, é uma coisa distante, de filme de Hollywood cheio de efeitos especiais. Sei que é assim porque o Rio da minha infância era assim.

Para moradores de Bagdá, Darfur e do Rio de Janeiro, isso se tornou não apenas algo real: é algo corriqueiro e muitas vezes sequer é digno de atenção se ocorre a mais de 500m de onde você está. Tipo, "Olha, um corpo na rua. Coitado, né? E o filme que passou ontem na Globo, você viu?"

Se alguém no Rio grita "tiro", a reação AUTOMÁTICA é se jogar no chão. Você sequer pensa.

E eu, claro, me joguei. Ouvi o som dos carros em alta velocidade na contramão, sem ousar levantar a cabeça. Na hora, vieram alguns pensamentos à mente (é sério):

1 - Morrer em uma sexta à noite é muito azar. Pior que isso, só morrer na véspera do pagamento.

2 - Morrer no chão do 383 é muita POBREZA. Vão cobrir meu corpo com um jornal Extra (ou PIOR, um monte daquele Meia Hora escabroso) até que o rabecão venha me levar, umas 6 horas depois.

3 - Minha mãe vai ter que pegar empréstimo pra pagar meu caixão, porque não deixei nada (que bom, odiaria pensar que não gastei tudo o que poderia ter gasto).

Enquanto eu pensava, vi o ônibus se mover. Mas não para a contramão. Para a frente xD

Só ouvia neguinho gritando, "MOTORISTAAAA, VOLTAAAA", e outros, "VAI EM FRENTE, MOTORISTAAAA". Não queria estar na pele dele - especialmente levando-se em conta que até eu queria escalpelar o maldito depois, quando soube que na hora em que o circo pegou fogo ele simplesmente FUGIU e deixou o ônibus todo trancado. Se viesse um traficante e ateasse fogo ao ônibus, ia ser um espetáculo...

Hoje eu seria um churrasquinho e não estaria postando aqui ^^

Ninguém precisa ser herói, mas ele tinha que ter aberto a porta, caraca!

Quando caiu a ficha, eu tremia toda. Nada contra morrer, mas não gosto da idéia de levar um tiro (às vezes, de fuzil) sozinha, no meio de estranhos - e pior que morrer é acabar vegetando numa cama.

E nem sei se eu tremia mais de nervoso ou de raiva mesmo.
Eu pago imposto pra quê?! Pra isso?!

"Vítimas da sociedade" my ass. Acho que se eu ando na linha, obedecendo a lei, cumpro com meus deveres de cidadã e pago meus impostos, tenho que ser recompensada por isso. E qual é a recompensa que eu ganho? Viver refém de bandidos, torcendo pra não levar um tiro!

Acho que vou virar bandida também, é muito mais vantajoso. Bandido não paga IRPF, bandido pode andar armado e dar tiro em outros bandidos, e mais do que tudo - bandido tem uma horda de safados defendendo sua "dignidade humana" enquanto eles mesmos cospem na dignidade humana dos OTÁRIOS que nem eu, que escolhem ser honestos porque devem ter merda na cabeça.

Mas nem sei porque estou reclamando, sabe? Se a sociedade não se mobilizou quando uma criancinha de 6 anos foi esfacelada até a morte no asfalto, vai se mobilizar porque uma burra velha que nem eu quase levou bala? Tss.

A respeito do notório caso acima, eu nem sei porque lembrei disso agora, mas vi no Orkut uma retardada que disse que as pessoas só se comoviam com o caso do menino João Hélio porque era um menino de classe média, que crianças morriam de fome todo dia e ninguém se importava.

É uma idiotinha, porque não percebe a diferença óbvia entre um caso e outro.
Pessoas (não apenas crianças) morrem de fome diariamente, há milhares de anos, esse é um problema de solução muito difícil (na minha opinião impossível). É triste, mas verdade seja dita: não há novidade nenhuma nisso e não é culpa de ninguém especificamente. É resultado de toda uma conjuntura histórica.

E não, amiguinhos do meu coração: os EUA não criaram a fome no mundo. Podem contribuir com ela de uma ou outra forma, mas eles não são os culpados e nem os criadores exclusivos dela =*

Agora...foi a primeira vez (infelizmente não foi a única, agora com o caso da enfermeira arrastada, embora seja meio diferente) que um ser humano foi deliberadamente ASSASSINADO de forma cruel e lenta, tratado como se não tivesse valor, um "boneco de Judas". Todo dia eu acordo e sei que pessoas morrem de fome, se eu abrisse o Mozilla Firefox de manhã e a manchete do O Globo Online fosse "Crianças Morrem de Fome no Sertão" eu diria que eles descobriram a pólvora, nossa. Mas não é comum (que bom) que eu abra o Mozilla Firefox e veja que alguém que tinha um futuro brilhante, era criado com amor, morre daquela forma sem ter culpa de nada. Quem tem culpa é o canalha que é capaz de matar uma criancinha (foda-se a idade), e mais do que tudo, os ideólogos do assassinato, que justificam esse tipo de conduta com argumentos estapafúrdios. As mãos de vocês estão sujas de sangue, e vocês mereceriam apodrecer numa cadeia também. A culpa disso tudo é de VOCÊS, que não querem agir e não nos deixam agir.

Sabem? É isso aí. Vou virar bandida também. Mais do que isso - Serial Killer! Vou matar todos os donos de ONG de Direitos dos Manos - e o mais legal disso, eles vão ME defender porque eu sou humana! HAHAHAHAHAHAHA!

Por que existe o Estado?
A função maior do Estado é dar segurança. Não adianta dar comida, hospital e escola para um cadáver. Se o Estado não dá segurança, ele não cumpre com seu dever primordial.

E se ele não cumpre com seu dever primordial, não precisamos dele; que um dia os cidadãos de bem percebam isso e façam o que deve ser feito.

Porque, ao contrário do que os ideólogos de má-fé, pessoas que filosofam sobre corpos e sangue e são os advogados do indefensável gostam de dizer, a violência não é uma criação da "Rede Globo golpista", blá blá blá.

As balas que podiam ter me atingido ontem não eram uma ilusão holográfica global criada pelo Hans Donner, PAREM DE SER HIPÓCRITAS. E pior que isso é ouvir que a opinião da maioria legítima do povo não deve ser levada em conta porque a mídia lavou nossa mente. Sei, como quando a Globo fez na ocasião do Estatuto do Desarmamento, quando eles defenderam o "sim" abertamente e o povo inteligentemente escolheu o "não", né?

Quando a massa idiota vota no Lula subornada por bolsas (leia-se voto de cabresto institucionalizado), isso é a "democracia".
Quando a população se revolta por ter virado o alvo da Temporada de Caça, isso é o "pânico criado pela mídia". Vão catar coquinho, vão.

Sim, estou de mau humor. Comentários hostis serão hostilmente respondidos.

sábado, 15 de setembro de 2007

Pérolas da net I

Estou numerando as pérolas porque sei que, do jeito que o terreno onde eu colho essas maravilhas é fértil, vamos chegar aos milhares.

Eis a pérola desta semana...from O Globo Online, na área de comentários dos leitores.
Estou omitindo o nome do ser pra não me enrolar...mas vê se não dá pra rir?

A matéria era sobre endometriose...

"13/09/2007 - 05h 14m
Não sou especialista, mas creio que está tambem relacionado ao uso da camisinha, que atrofia o útero e prejudica fertilização da mulher. Acredito que seja uma visão e aplicação de Malthus. A liberação da mulher, o aborto, a relação livre, tem conotaão de ordem política, no sentido de destruir a família, e assim destruir a PÁTRIA. Muito cuidado com essas teorias de aborto, etc. Não são amigos do BRASIL."

1 - Os erros foram transcritos integralmente, não são MEUS e sim do iluminado autor deste comentário.

2 - Camisinha atrofia o útero? Sem comentários.

3 - O melhor foi ler que a camisinha é danosa porque ela prejudica a fertilização da mulher.
Eu achava que as pessoas usavam justamente por causa DISSO, não?

4 - O que diabos MALTHUS tem a ver com ENDOMETRIOSE?

5 - Sou contra o aborto, mas por motivos completamente diferentes desse fundamentalista retardado. Aí ele defende a posição dele com esses pseudo-argumentos e queima o filme de quem tem o que dizer. Quanto à liberação feminina...nem vou comentar quanto ao fato de a burrice dele evidenciar o quanto ele faz parte da parcela masculina que podemos denominar de ESCÓRIA - por que será que todo machista é um tapado e todo homem decente tem uma visão igualmente decente do mundo?

Au revoir.



quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Farsa

Olhem para esse lindo rostinho e agradeçam a ele.

Graças a ele, ficou GRITANTE que o embuste que a "democracia" brasileira é ruiu de vez.

Sessão secreta?! Que merda é essa?! Não colocamos esses caras lá para representar a NOSSA vontade?

Aí aparecem meia dúzia de demagogos falando do voto obrigatório, que temos que exercer a nossa cidadania...claro, eu tenho que sair de casa, cansada ou não, com chuva ou não, em um maldito domingo, pra escolher qual safado vou colocar lá (porque, no fim, não tem diferença NENHUMA entre qualquer um deles - e sim, no caso da política brasileira é perfeitamente possível generalizar, pois o estado do país após 20 anos de "democracia" comprova isso), mas depois de eleitos eu simplesmente não posso saber o que eles estão fazendo!

Se bem que eu SEI o que eles estão fazendo. Estão fazendo sexo extraconjugal, filhos; estão desviando dinheiro, pagando propinas, fazendo alianças benéficas somente a eles mesmos; estão aprovando leis demagógicas, bolsas isso, cotas aquilo, enquanto não há NADA de política séria.

Disseram que o Senado está desmoralizado. Não está, não. Esse não é um problema do Senado.

O BRASIL ESTÁ DESMORALIZADO.

Se tivéssemos um pouquinho de vergonha na cara, já estaríamos nas ruas, parando TUDO e TODAS as atividades das grandes cidades, uma vez que o problema é de sobrevivência, é superior a tudo! Eles estão nos roubando, nos enganando, e matando a todos nós em hospitais destruídos, escolas que não oferecem preparo para as crianças para que depois consigam ocupações decentes e se sustentem, uma política de segurança NULA e que consiste em lamentar a má sorte das "vítimas da sociedade" e, mais do que tudo, a tentativa canalha de arrancar dinheiro de nós com CPMF quando já trabalhamos como escravos o ano inteiro para pagar uma das maiores cargas tributárias do mundo!


É isso aí, povo brasileiro, RIAM, sejam o povo mais alegre, gentil e hospitaleiro do mundo, continuem rindo e ignorando tudo como se fossem autistas, e depois reclamando que nada melhora, riam mesmo porque vocês não têm moral para CHORAR, pois a culpa é de vocês mesmos!

Este país só tem mesmo duas saídas: Congonhas e Galeão.
(ops, Congonhas não.)